segunda-feira, 17 de junho de 2013


Estive há poucos instantes a refletir sobre os percalços que acometem nossa vida. Ás vezes cremos que Deus não nos ama, por nos submeter a situações tão difíceis. Eu confesso que pensei assim, algumas vezes, há um bom tempo atrás. Dessas situações, cheguei a algumas conclusões. Uma delas muitos de nós já sabe: Deus não nos dá um fardo o qual não podemos segurar. Se Ele nos expõe a intempéries é porque sabe que somos fortes o suficiente para suportar. Então você pode me perguntar: "Vejo muita gente que, frente à uma situação complicada, desiste. Alguns se matam, outros entram em depressão. Sendo assim, como se justifica seu pensamento?" Simples: Ele sabe da nossa capacidade. Muitos de nós é que não têm noção da força que possui e, ao invés de cerrar os dentes e lutar, infelizmente desiste.
 Outra coisa que concluí é que a vida precisa ser "higienizada", limpa. Algumas vezes, para que isso aconteça, torna-se necessário chegar ao fundo do poço, mesmo, sem exageros! Dessa forma, todos aqueles que são importantes pra você, pra sua vida ficaram ao seu lado e então você saberá que essas sim, são as que devem ficar. O resto inútil se vai, e sua vida tornar-se-á depurada e livre desse tipo sujeira. Funciona mais ou menos como leite de magnésia: você toma, é ruim pra caramba (eu, pelo menos não gosto rsrsrs) faz você virar rei por um dia inteiro quando faz o efeito desejado, mas quando tudo isso passa, você estará limpinho em folha! Pele bonita, organismo restaurado e pronto pra luta!
Portanto se você está passando por um momento complicado na sua vida, pare de reclamar, porque pra todo problema, há uma solução, a não ser que você não tente resolvê-lo(é por isso que eu curto matemática). Não fique triste se aqueles "amigos do peito" não estiverem mais ao seu lado quando o teto cair. Você saberá que estes são a "sujeira" que precisou ser retirada de perto de você. VÁ ATRÁS, LUTE E VENÇA!


Elfa

sábado, 30 de março de 2013

Hoje estou tristemente feliz. Os portões da oportunidade parecem estar se abrindo pra mim. Ao meu lado, ainda me acompanha o medo de largar as mãos de um presente com o qual me apeguei, mas ainda não compreendi se me fez/faz bem, de alguma maneira que não possa ser visualizada a olho nu. Eu continuo estudando-o, esperando que ele faça a diferença antes que eu vá embora de uma vez. Ás vezes paro pra pensar se esse presente deixou algo que vá realmente marcar as minhas lembranças, me fazer sentir saudades... Como será quando a saudade bater à minha porta? Acredito que ela vai deixar uma caixinha, cheia de lembranças. Vou abrí-la em busca dos melhores momentos. Procurarei beijos, abraços, palavras de carinho, acalento, cumplicidade, mas não vou encontrar nada disso. E vou me dar conta de que não ficou lembrança nenhuma, pelo menos não suficiente pra mantê-lo guardado em meus pensamentos e em meu coração. Acho que me darei conta de que tudo foi pura utopia. Não sei como ele ficará, se nele ficará guardado algo de mim que tenha sido bom. 
Eu acredito que o esforço que fazemos em benefício do nosso próximo vale a pena, especialmente quando nutrimos alguma afetividade.  Não sei se fiz o suficiente, mas procurei fazer o melhor que pude pra vê-lo bem. Me arrepender? Não, não me arrependo. Acho que não irei. Eu tenho uma teoria de que quando fazemos uma má escolha, independente do que seja, devemos tentar ao máximo transformá-la em uma boa escolha, ou ao menos tentar amenizar os malefícios da mesma. E enquanto eu fico, vou esperando por aquele beijo que não vai acontecer, pelas palavras que nunca vão ser ditas e pelos abraços que nunca me serão dados. Mas vendo pelo lado bom, não vai ter nada pra lembrar, não existirão dores de saudades, talvez um alívio, não sei de quê, mas talvez seja isso.

Elfa

quinta-feira, 31 de março de 2011

Nostalgia

Hoje acordei com saudade. Saudade da minha infância, saudade das brincadeiras, da minha alegria, de ser o centro das atenções por onde eu passava. Não no sentido físico, afinal, nunca fui bonita mesmo... mas era engraçada, alegre, divertida, tinha amigos... Ah, como é bom ter amigos! Saudade de tê-los. Acho que não sei mais nem como se faz uma amizade. Tinha um jeito encantador, que sumiu à medida em que fui crescendo. Não sei exatamente ao que atribuir tal perda, mas só tenho a lamentar. Talvez eu ainda seja aquela menina alegre, cheia de vida, audaciosa, faladeira, apenas presa num corpo que cresceu e desaprendeu o que é felicidade.

Elfa

sexta-feira, 25 de março de 2011

Outro dia, vagando pelo orkut, fiquei sabendo da morte de um conhecido meu. Jovem, aparentemente feliz, bonito, já formado - um dos melhores do seu curso, senão o melhor, disparado - cercado de amigos. Causa da morte? Suicídio. Partiu com 27 anos, deixando tristeza, saudade e um futuro promissor para trás. Parei pra pensar o que leva uma pessoa tão alegre e cheia de vida a cometer tal ato. Passeando pela internet, facilmente encontram-se casos como os desse rapaz, ocasionados muitas vezes por motivos extremamente banais. Ritcharlla, por exemplo, enforcou-se na varanda de casa após o fim de seu namoro. Segundo relatos, seu objetivo era causar culpa no então namorado. Tinha 17 anos.
 Mais assustador do que isso é constatar que os casos estão ficando comuns também entre crianças. Taís, de 9 anos jogou-se da janela do apartamento onde morava depois de seu pai brigar por causa de notas baixas. Bia, 13, classe média alta, tomou chumbinho ao saber que seus pais não permitiriam que frequentasse as favelas cariocas.  Fernanda, 11 atirou-se do quinto andar do edifício onde morava, na frente sua mãe, após discutir com a mesma.
 Nos meus felizes tempos de infância, ser criança era brincar de roda, trisca-fica (é o novo!!) pula-corda, cordão, queima... Morte era um assunto que definitivamente não fazia parte dos infantos pensamentos. Antigamente, pai e mãe eram autoridades máximas: falavam e a gente obedecia. A tristeza do castigo era esquecida nas brincadeiras. Domingo era dia de missa. Namoro? De 15 pra lá.   Eu por exemplo, só dei o meu "first kiss" aos 16 anos. O primeiro beijo, imagine o resto. E eu pergunto: onde está o otimismo dessas pessoas? Onde está a coragem pra vencer os contra- tempos? É mais corajoso tirar a vida? Se for, prefiro ser uma eterna covarde e enfrentar as dificuldades de peito aberto. Deixe que elas venham! Se você já pensou ou tentou tirar a própria vida por causa de problemas que você julga graves, tenha em mente que eles existem para ser resolvidos, e nenhum deles é suficiente para a extinção de um bem tão precioso. Tirou nota baixa? Estude mais e recupere sua nota. Terminou o namoro? Ele ou ela não são os únicos em cima da terra. Você consegue melhores.Tome as adversidades  como fases de um jogo. Foque na solução dos mesmos. Afinal, qual seria a graça de jogar Hidhen & Dangerous, Age of Empires, Super Mário ou qualquer outro game se você fosse direto pro final? Não teria sentido, convenhamos.  No final tudo dá certo. E não esqueça jamais de Deus. Ele está sempre ao seu lado, principalmente nas horas mais difíceis, acredite. Você não percebe, mas ele está lá. Sempre.

Elfa

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SEM TÍTULO

Todo guerreiro ja ficou com medo de entrar em combate.
...
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
...
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era.

(PAULO COELHO)